A dívida pública no Brasil está criando uma situação crítica, semelhante a uma panela de pressão prestes a estourar, o que pode resultar em inflação e dificuldades fiscais, causando sérios prejuízos à população.
No dia 27 de setembro, o Senado divulgou em seu site oficial que a Dívida Pública atingirá 80% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 e seguirá em ascensão. Um Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado destaca os desafios enfrentados pelo governo federal para garantir a sustentabilidade das despesas públicas, mesmo diante de uma projeção otimista para o crescimento econômico do país.
Com o crescimento da dívida pública e a falta de pronúncias sobre a redução de despesas, a tensão entre os ministros aumenta. O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), que é o representante do governo no Congresso, afirmou na quarta-feira (6) que medidas para a diminuição dos gastos públicos devem ser divulgadas ainda esta semana.
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia comunicado que os detalhes sobre a redução de despesas seriam apresentados na última quinta-feira (8). Ele chegou a cancelar uma viagem que decorreria na Europa a pedido do Presidente da República, Lula, já que essa viagem recebeu críticas do mercado financeiro por adiar o anúncio do pacote de reavaliação das despesas.
Observa-se que o Governo enfrenta uma intensa pressão para reduzir despesas. Economistas afirmam que o Banco Central (BC) transfere a responsabilidade pela inflação para o governo. Dessa forma, o Governo Federal está em uma situação crítica, como uma panela de pressão prestes a explodir caso não promova cortes em seus gastos.
É importante ressaltar que o Brasil está a um passo de implementar o maior imposto global devido às alterações na reforma tributária, com uma taxa que pode atingir 28%. Até agora, o país arrecadou R$ 1,84 trilhão em imposto, no contexto de uma intensa arrecadação e de ter um dos mais altos impostos do planeta, o Brasil tem elevado seus gastos e sua dívida pública.
Para encerrar este texto, é importante recordar a reflexão de Dom Pedro II, que afirmou: "Enquanto se puder reduzir a despesa, não há direito de criar novos impostos". Isso evidencia que o Brasil tem instaurado novos tributos sem fazer cortes nas suas despesas, o que resulta no colapso das finanças do país.