A ascensão de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos não apenas reconfigurou a política interna do país, mas também deixou o mundo em estado de atenção. As medidas autoritárias impostas por seu governo, que vão desde restrições à imigração até ataques sistemáticos à imprensa, têm gerado repercussões globais. Esse cenário levanta uma pergunta crucial: essas ações representam um caminho para a ordem ou um retrocesso social?
Desde o primeiro dia de seu mandato, Trump adotou uma postura desafiadora, rompendo com tradições políticas estabelecidas. Seu discurso incendiário e o uso frequente de táticas polarizadoras abasteceram uma atmosfera de divisão dentro dos Estados Unidos e, consequentemente, ao redor do mundo. A retórica de "America First" não só colocou os interesses americanos em primeiro plano, mas também deixou aliados tradicionais perplexos e inseguros sobre o futuro das relações internacionais.
As políticas de imigração de Trump, como o famoso "banimento" de países muçulmanos e as severas medidas na fronteira com o México são decisões que, não apenas atingiram comunidades vulneráveis, mas também levantaram questionamentos sobre os direitos humanos e a dignidade do ser humano. Países que já lutavam contra suas próprias crises sociais e políticas viram nas ações de Trump um reflexo das tensões que permeiam o cenário global.
Por outro lado, alguns defensores de Trump argumentam que suas medidas visam restaurar a ordem e a segurança em um mundo cada vez mais caótico. No entanto, essa narrativa ignora os riscos associados ao crescimento do autoritarismo e à erosão de direitos civis fundamentais.
À medida que o mundo observa atentamente as ações de Trump, fica claro que o impacto de seu governo transcende fronteiras. A luta entre a ordem desejada e o retrocesso social nunca foi tão pertinente. O desafio está lançado: qual será o legado dessa era e como as sociedades irão responder a ele? O futuro depende não só das decisões de um único homem, mas da resiliência e vigilância de todos nós.
Dr. Pedro Pavezi, Advogado, 28 anos, graduado e pós graduado pela Unoeste de Presidente Prudente, em "Familia e Sucessões" "Processo em Direito Civil", "Gestão Ensino Superior".