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Desembargador que revogou prisão de Gusttavo Lima diz que suspeitas contra cantor são

O desembargador Eduardo Guilliod Maranha?o, que revogou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima na terça-feira (24) argumentou que as justificativas que levaram a juíza Andrea Calado da Cruz a decretar a detenção do artista são "meras ilações impróprias e considerações genéricas”.

Por PORTAL GRANDE PRUDENTE

27/09/2024 às 12:41:44 - Atualizado há

O desembargador Eduardo Guilliod Maranha?o, que revogou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima na terça-feira (24) argumentou que as justificativas que levaram a juíza Andrea Calado da Cruz a decretar a detenção do artista são "meras ilações impróprias e considerações genéricas". "Desconstituída, assim, de qualquer evidência material a justificar, nesse momento, a segregação cautelar", completou o magistrado da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

O artista é investigado pela Polícia Civil do Estado por suspeita de participar de um esquema lavagem de dinheiro de jogos ilegais no âmbito da Operação Integration e teve a prisão decretada na última segunda-feira (23), mas não chegou a ser detido. Ele estava nos Estados Unidos e, no dia seguinte, saiu a decisão do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão revogando a prisão. De volta ao Brasil, o sertanejo retomará a agenda de shows e chegou até a lançar nesta semana um projeto acústico, gravado numa ilha grega.

O sertanejo é suspeito também de ter ajudado o dono da empresa Vai de Bet, José André da Rocha Neto, e a sua mulher, Aislla Rocha, a escaparem da Justiça durante viagem à Grécia, o que Maranhão nega. O magistrado defende que o embarque do dois ocorreu em 01/09/2024, enquanto que as prisões preventivas foram decretadas em 03/09/2024. "Logo, resta evidente que esses não se encontravam na condição de foragidos no momento do retromencionado embarque, tampouco há que se falar em fuga ou favorecimento a fuga", argumentou.

O desembargador afirmou também que a decisão da juíza Andréa Calado, da 12.ª Vara Criminal do Recife, não apresentou uma fundamentação "capaz de demonstrar a existência da materialidade e do indício de autoria dos crimes". A defesa de Gusttavo Lima nega as acusações e disse que entrará na Justiça para reparar "todo dano causado à sua imagem". Os advogados do cantor informaram também que recebem com sentimento de justiça a decisão proferida pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que concedeu o habeas corpus.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Carolina Ferreira

Fonte: Jovem Pan
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