Grupo formado por UEPP, Soroptimistas e médicos se reúnem com a VEM para avaliar a situação da dengue em Prudente e criar estratégias de combate

Nesta quinta-feira, 20, a UEPP (União das Entidades de Presidente Prudente e Região), grupo Soroptimistas e representantes da sociedade civil se reuniram na Vigilância Epidemiológica Municipal de Presidente Prudente (VEM) para discutir estratégias de combate do mosquito Aedes aegypti, com foco na conscientização e em ações de médio prazo. Em 2025, o município já registra mais de 7 mil casos confirmados da dengue.

Conduzida pela supervisora do departamento da VEM, Elaine Bertacco, a reunião contou com a participação de Marcos Nomura, presidente da UEPP; Ondina Gerbasi, representante do grupo Soroptimistas; Vânia Domingos, enfermeira; os médicos Edison Kuramoto e Carlos Macedo, e Paulo César de Oliveira, representante da Loja Luz do Pontal.

Durante o encontro, foram apresentadas e discutidas propostas para analisar a realidade do município e fortalecer a atuação da sociedade civil na redução dos desafios enfrentados contra o mosquito vetor. Também foram debatidas iniciativas de médio prazo para mitigar os impactos da dengue e incentivar maior engajamento comunitário na prevenção da doença.

De acordo com a supervisora da VEM, Elaine Bertacco, com base em anos anteriores, observa-se um aumento significativo de casos de dengue entre os meses de março e abril, com novos picos registrados em setembro e outubro. Ela destacou, ainda, que os anos de 2016 e 2023 foram os mais críticos, e que em 2025 já foram confirmados mais de 7.621 casos, com 6 óbitos e mais de 13 mil notificações.

As intervenções realizadas pela Vigilância Epidemiológica incluem bloqueios em residências, nebulização, mobilização social, instalação de ovitrampas (armadilhas) e o início do método Wolbachia. "Estamos enfrentando uma epidemia instalada no município. Essa é uma luta que exige esforço conjunto entre o poder público e a população para vencermos essa batalha. O segredo está em eliminar as larvas", ressaltou.

Marcos Nomura explicou que a UEPP irá contribuir no que for necessário, seja na mobilização e conscientização da população ou em qualquer outra medida que se mostre eficaz para enfrentar esse desafio. "Sabemos que essa luta exige o esforço de todos, e a sociedade tem um papel fundamental nesse processo," frisou.

Fonte: Francinara Nepomuceno - Assessoria de Comunicação UEPP