Justiça investiga se houve dolo na morte do ídolo argentino.
Na Argentina, sete profissionais de saúde enfrentam acusações de homicídio doloso eventual na morte de Maradona. O julgamento, que se arrasta desde 11 de março, mantém viva a memória do ídolo e reacende o debate sobre a responsabilidade médica.
A família de Maradona alega que houve negligência no tratamento do ex-jogador, que faleceu em decorrência de insuficiência cardíaca enquanto se recuperava de uma neurocirurgia em casa. Na época, ele fazia uso de antidepressivos, anticonvulsivantes e remédios para náuseas.
Um novo laudo pericial contradiz a tese da defesa, que atribuía a morte a uma cirrose causada pelo abuso de substâncias. O exame revelou lesões nos rins, coração e pulmões de Maradona.
Os acusados são responsabilizados por "homicídio doloso eventual", ou seja, quando se assume o risco de matar, como em casos de motoristas alcoolizados que causam acidentes. A defesa argumenta que a condição de saúde preexistente de Maradona era a principal causa de seus problemas.
As audiências do julgamento devem se estender até junho, buscando esclarecer se houve negligência por parte da equipe médica responsável pelo tratamento do ex-jogador.
Este caso expõe as fragilidades do sistema de saúde e a necessidade de fiscalização rigorosa para garantir a segurança dos pacientes. É urgente que se apurem as responsabilidades e se faça justiça, para que casos como este não se repitam. É preciso que os profissionais da saúde atuem com responsabilidade e ética, sempre em defesa da vida.
Resta saber se a justiça argentina terá a coragem de punir os responsáveis pela morte de um dos maiores ídolos do futebol mundial, ou se a impunidade prevalecerá, como é comum em tantos outros casos.
O processo continua em andamento na Justiça argentina.
*Reportagem produzida com auxílio de IA