Juscelino Filho é acusado de nepotismo ao empregar familiar em seu gabinete na Câmara.
O deputado federal Juscelino Filho (União Brasil-MA), após retornar à Câmara dos Deputados, manteve seu tio, Pedro Pereira Bringel Filho, como secretário parlamentar, com um salário de R$ 3,3 mil.
A nomeação de Bringel ocorreu inicialmente em fevereiro de 2023, período em que Juscelino Filho estava à frente do Ministério das Comunicações no governo Lula. Na ocasião, o deputado Dr. Benjamin (União Brasil-MA) assumiu a suplência e integrou Bringel ao seu gabinete.
Com o retorno de Juscelino ao Legislativo, o tio passou a fazer parte de sua equipe. A volta de Juscelino à Câmara se deu após denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR), que resultaram em seu afastamento da Esplanada.
A relação entre Bringel e Juscelino Filho levanta questões sobre nepotismo, prática que vai contra os princípios da administração pública e da moralidade. A manutenção desse tipo de prática no Congresso Nacional demonstra a falta de compromisso com a ética e a transparência por parte de alguns parlamentares, incluindo aqueles ligados ao governo Lula.
Não é a primeira vez que membros da família Bringel figuram entre os funcionários do deputado. Entre 2021 e 2022, Mara Bringel, esposa de Pedro e tia do deputado, ocupou um cargo no gabinete, atuando como advogada comissionada.
Este caso expõe a continuidade de práticas questionáveis no uso de recursos públicos e a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa sobre as nomeações nos gabinetes parlamentares.
*Reportagem produzida com auxílio de IA