Tecnologia

Facebook muda regras sobre posts que abordem origem da Covid-19 após investigações nos EUA

Por Redação

28/05/2021 às 09:37:16 - Atualizado há

O Facebook vai deixar de proibir posts com teorias que afirmam que a Covid-19 foi fabricada por humanos. A empresa mudou sua política depois que especulações sobre um acidente de laboratório na China voltaram ao debate nos Estados Unidos.

"Devido às investigações atuais sobre as origens da Covid-19 e em consulta com especialistas da saúde, não eliminaremos mais das nossas plataformas as afirmações de que a Covid-19 foi feita por humanos, ou fabricada", anunciou a empresa.

SAIBA MAIS: Biden pede relatório sobre origem do novo coronavírus em até 90 dias e pressiona a China

A decisão da rede social vai no sentido oposto ao de normas anteriores contra desinformação sobre a Covid-19, atualizadas em fevereiro.

Naquele momento, a empresa anunciou a proibição de teorias que sugerem a existência de uma ação humana por trás do coronavírus. A regra também impediu alegações de que as vacinas são ineficazes ou perigosas.

"Continuamos trabalhando com especialistas para supervisionar a natureza evolutiva da pandemia e atualizamos regularmente nossas políticas, à medida que surgem novos fatos e tendências", afirmou o Facebook.

EUA investigam origem do novo coronavírus

A teoria de um acidente de laboratório em Wuhan, na China, voltou com força nas últimas semanas nos Estados Unidos. Os pedidos para continuar a investigação se multiplicam na comunidade científica.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu na última quarta-feira (26) que suas agências de inteligência "redobrem seus esforços" para explicar a origem do coronavírus. Ele exigiu um relatório sobre o assunto em um prazo de 90 dias.

Os trabalhos da inteligência americana se concentram em duas hipóteses – origem animal ou fuga de um laboratório. Segundo Biden, as investigações não permitiram chegar a "uma conclusão definitiva" até o momento.

Após uma visita de quatro semanas a Wuhan no início deste ano, um estudo conjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de especialistas chineses divulgado em março considerou "extremamente improvável" um acidente de laboratório.

Em uma declaração conjunta, os Estados Unidos e 13 países aliados expressaram, posteriormente, sua "preocupação" com o relatório, exigindo que a China forneça "pleno acesso" aos seus dados.
Fonte: G1
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