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A cultura do trabalho mudou e as cidades do interior ganham a preferência de boa parte dos brasileiros

Por Redação

30/07/2021 às 11:22:32 - Atualizado há
Foto: Ilustração

Uma pesquisa feita pela consultoria de recrutamento Talenses, a pedido de VOCÊ RH, com cerca de 600 respondentes em maio deste ano, revelou que 25% dos brasileiros já migraram dos grandes centros para cidades menores, levando em consideração a possibilidade de trabalharem em qualquer lugar, o home office. O processo que vinha acontecendo em passos mais lentos no país ganhou força com a pandemia. A busca por qualidade de vida lidera o ranking de respostas dos entrevistados, 62% relataram que dispõem de mais tempo para equilibrar trabalho e vida pessoal. E 44% acreditam que a mudança é definitiva.

"Lembro que a minha ambição em 2017, quando me mudei para cidade onde vivo hoje, era melhorar o equilíbrio entre todas as demandas da minha vida. Naquela época eu já tinha muitas ambições profissionais, mas me incomodava com os deslocamentos de 1 hora, que fazia duas vezes por dia no metrô do Rio de Janeiro. Eu amo minha cidade natal e meus conterrâneos cariocas, mas desejava me livrar dos estresses rotineiros de uma cidade grande como: poluição sonora, custo de vida; preocupações com segurança; como vai ser o trânsito se chover; entre outros. Quando descobri algumas cidades do Brasil onde era possível viver com uma boa infraestrutura e ainda, trabalhar com o que eu amo, comecei a pesquisar e escolhi me mudar para Presidente Prudente, cidade onde já tinha alguns clientes, amigos e, onde já me sentia familiarizado" Israel de Castro Head of Marketing.

O êxodo profissional vem sendo desenhado de forma a priorizar a carreira, porém na mesma intensidade de manter o estilo de vida. Cumprir as entregas e metas de trabalho, mesmo que distante fisicamente, já é realidade em muitas empresas em diferentes áreas e hierarquias. O movimento também mudou o fluxo de contratações, que passou do 100% presencial para 100% remoto em grande parte do mercado, ou seja, o casamento perfeito para quem já sonhava com uma mudança de vida.

"Cada vez mais percebemos um mercado sem barreiras geográficas. Alguns anos atrás, antes da pandemia, havia uma concentração de pessoas e empresas nos grandes centros, mas começamos a perceber um movimento de migração cada vez mais acentuado. Esse movimento para mim é reflexo do tão desejado equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e com o trabalho remoto, essa realidade se tornou mais próxima. É só perguntarmos para um grupo de conhecidos que muito provavelmente alguém terá uma história de mudança para contar. (Comprou uma casa, um terreno, se mudou provisoriamente ou começou a pensar e tem a intenção de mudar)" - Janaína Peroto - Head de Talentos Humanos.

Entretanto, o início do segundo semestre já vem sendo marcado por declarações de líderes de grandes empresas, principalmente no setor de tecnologia, ainda no sentido flexível, mas com um tom menos generalista. O modelo híbrido no retorno ao trabalho dentro do 'novo normal' vem despontando e poderá ditar as regras do que funcionará ou não, nos próximos meses. Por enquanto, as diferentes formas estão compondo apenas os planos que serão apresentados aos colaboradores e prometem mudar ainda mais o mercado de trabalho.

A Foregon acredita que manter a flexibilidade será um diferencial para o mercado, porém considera o modelo híbrido para a volta de seus colaboradores ao escritório.

"Temos sido flexíveis o bastante para nos adaptar às condições impostas pela pandemia do COVID-19 sem prejuízos no resultado do negócio. Essa capacidade de adaptação faz parte da nossa cultura, então estamos prontos para criar condições de trabalho à distância o quanto for necessário, seja por causa das imposições de saúde pública, seja para permitir que as pessoas trabalhem conosco sem limitações geográficas" - Israel de Castro Head of Marketing.

Foto: cedida/Israel de Castro Head of Marketing

A fintech certificada pelo terceiro ano consecutivo com o Great Place to Work - melhores empresas para trabalhar no Brasil, tem em seu DNA pessoas conectadas com o negócio em um ambiente estimulador que aprendem, confiam e surpreendem. Essa gestão está diretamente interligada com o sentimento de pertencimento, principalmente com a rotina compartilhada diariamente no escritório. Atualmente 100% do seu quadro profissional atua home office em tempo integral, mas novas abordagens já estão em pauta priorizando a saúde e bem estar dos colaboradores, assim como o retorno gradativo do expediente no escritório.

"Na Foregon temos pensamentos de gigantes. Usamos tecnologia de ponta (igual à de empresas unicórnios), nossos processos de gestão de pessoas são da era 5.0, ou seja, focamos em processos digitais com inteligência artificial, no engajamento, na flexibilidade e foco nos resultados. Mesmo distantes fisicamente, temos uma cultura com uma comunicação muito fluida entre líderes e liderados, assim como, os times de trabalho, e essa com certeza é uma das razões pelas quais somos eleitos como empresa GPTW, estamos entre as TOP 10 empresas de TI para se trabalhar no Brasil. Outro ponto relevante de uma gestão 5.0 é a flexibilidade. Quando falamos de flexibilidade, falamos de muita responsabilidade, porém com autonomia e autogestão. Eu, por exemplo, sou mãe da Giovanna de 4 anos e do Gabriel com quase 2 anos. O meu "coffee break", por exemplo, é conseguir levar e buscar meus filhos em suas atividades extracurriculares. São pequenas pausas que consigo fazer ao longo do dia e conciliar a minha rotina profissional, com a maternidade. Esse com certeza é um grande ganho por ter escolhido uma cidade do interior para viver com minha família" - Janaína Peroto - Head de Talentos Humanos.

Foto: cedida/Janaína Peroto - Head de Talentos Humanos

Fonte: Maristela - Foregon
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